quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Apresentação de um novo fantoche;


Olá! Agora temos um personagem: podemos, enfim, começar o belo roteiro que embalará as mais singelas histórias. Sua presença não será notória, nem tão pouco inesquecível. Ele partirá rápido. Era apenas mais um rapaz, com seus 19 anos ainda incompletos e que sonhava com a princesa que não existia dentro da amada. Embalava as noites de verão com suas letras poéticas; seu caminhar flutuava por entre as folhas no outono; sua presença era como um frio invernal em tardes quentes; sua voz ressoava doce junto aos ventos da primavera. Estranheza mais admirável que nunca outrora se fez perceber. Seus talentos ocultos e, meramente trabalhados despertaram o ardor do querer e, seu simples e profundo olhar, fez de nós espectadores de sua beleza. Não possuía um bom físico, nem tão pouco estereótipo da época. Não fumava e, seus drinques (raros) eram de bom gosto. Suas roupas nada caras revelavam a confusão constante que atravessava seu subconsciente: não era feliz, apenas contentava-se com o poder de suas palavras. Escrevia maravilhosamente e, toda timidez existente em suas palavras eram banais, visto seus versos e rimas preciosas. Escritor de sonetos e dramas: suas obras não retratavam a vida presente, mas uma saudosa vida passada de amores não correspondidos e, amizades perdidas. Ele agora escreve e, sua voz só consegue ser ouvida ao som baixo de sua viola chorosa.

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