sexta-feira, 19 de junho de 2009

Hoje;


Narrar nunca, em nenhuma outrora distante, teve um significado tão singular e intenso. Experiências antes vazias tornam-se agora, fatos incrivelmente profundos, que preenchem a alma singelamente vaga. Numa noite dessas, com amigos até então esquecidos, passa-se uma das mais encantadoras horas, bebendo drinques e, descobrindo outros interiores. Clássicos ressurgem da desprezível sucata e a menina, mais uma vez apaixona-se. Tímidos passos fazem dela a mais bela estrela de um céu opaco; as surpreendentes notas fazem do todo pluralizado, um conjunto único. Sensações distintas misturam-se em instantes e, num simples fechar de olhos, ela agora, sozinha, vê-se distante. Narrar alguns dias seria algo banalmente indiferente. No entanto, quando profundas alegrias invadem sua mais intensa inspiração, descrever torna-se raro e, singularmente difícil. Ouvindo Beatles, ou mesmo Rolling Stones (Afinal, qual a diferença?) descobre-se e, incrivelmente, inspira-se. Assim como grandes filósofos, simplórios mortais afirmam que conhecer-se é um grande e superável desafio. Será mesmo? Letras rabiscadas, vindas de almas não angelicais, assim como um simples arranjo, tocam-nos com simples gotas de desejos; desperta o nosso mais oculto interior. Descobre-se enfim? Ah! Isto seria, se nós, simples escravos da realidade não tivéssemos sensações ou mesmo, sentimentos.

domingo, 14 de junho de 2009

Meramente Sagaz


Sentir-se inspirado, ou melhor, tornar-se inspirado é realmente fabuloso, quando esta parte de uma visita. O cotidiano hábito de reencontrar um amigo, tomar um café e trocar algumas filosóficas experiências, nem sempre é absorvido como algo banal. A experiência de hoje foi realmente um fato comprovado desta tese meramente exposta. São raras as vezes com as quais me motivei a escrever, como agora faço. Esta arte (Que é para poucos!), agora freqüentemente me encanta e me atrai. É algo novo e, inusitado. Muitas tentativas foram frustradas, mas mesmo que essa seja mais uma delas, dessa vez não será mais um texto descartado. Elogios não são necessários, desde que o que faça seja o suficiente para mim. Portanto, posso disser ou, como decisão, afirmar o primeiro capítulo de um livro. Meros sonhos são os meus, mas escrever um livro não seria nada mal e, convivendo com etnias diversas e, com pessoas que facilmente me atraem, acredito que isso não seria nada absurdo. São tantas histórias, que poderiam ser contadas capítulo a capítulo. Mas, meu tempo é curto e, ele passa rapidamente como um vento que ruge bravamente desafiando os homens; os obstáculos são enormes e o caminho (Ah! O caminho...) nada muito além do que os sentidos conseguem captar, desprezando a imensidão. Uma introdução é o que apenas quero deixar. Na realidade, tapar os olhos, assim como camuflar um sentimento abstrato que há muito não sentia, não seria possível à minha capacidade, que se nega a obedecer a razão. Rimas preciosas, prosa poética que me encanta. Ah! A poesia em suas palavras... foi realmente apaixonante ler sua breve, mas tão intensa conversa. E, em mais um episódio dessa simplória vida real, mas uma vez, os ditos se comprovam: como é interessante ver o outro lado do qual se desconhece. Dar nome as pessoas, dar um tempo ao tempo, coisas banais perante as sensações e ao espírito fugaz que se refugiou enquanto sua filosofia penetrava em minha alma.

Renascimento;


"Um breve trecho sobre o que ainda virá ..."

Uma singela tentiva de fazer ressurgir o lado poético em uma autora adormecida, que embora muito jovem, valorize a verdadeira arte: seria isso o meu novo blog.
Espero que apreciem e, que deixem críticas.