quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Apresentação de um novo fantoche;


Olá! Agora temos um personagem: podemos, enfim, começar o belo roteiro que embalará as mais singelas histórias. Sua presença não será notória, nem tão pouco inesquecível. Ele partirá rápido. Era apenas mais um rapaz, com seus 19 anos ainda incompletos e que sonhava com a princesa que não existia dentro da amada. Embalava as noites de verão com suas letras poéticas; seu caminhar flutuava por entre as folhas no outono; sua presença era como um frio invernal em tardes quentes; sua voz ressoava doce junto aos ventos da primavera. Estranheza mais admirável que nunca outrora se fez perceber. Seus talentos ocultos e, meramente trabalhados despertaram o ardor do querer e, seu simples e profundo olhar, fez de nós espectadores de sua beleza. Não possuía um bom físico, nem tão pouco estereótipo da época. Não fumava e, seus drinques (raros) eram de bom gosto. Suas roupas nada caras revelavam a confusão constante que atravessava seu subconsciente: não era feliz, apenas contentava-se com o poder de suas palavras. Escrevia maravilhosamente e, toda timidez existente em suas palavras eram banais, visto seus versos e rimas preciosas. Escritor de sonetos e dramas: suas obras não retratavam a vida presente, mas uma saudosa vida passada de amores não correspondidos e, amizades perdidas. Ele agora escreve e, sua voz só consegue ser ouvida ao som baixo de sua viola chorosa.

domingo, 5 de julho de 2009

Cinco dias;


Faltam exatamente cinco dias para completar um mês de sua última aparição. E, como são boas as lembranças... Sempre sustentei a tese de que a amizade não era recíproca, mas jamais pude aplicá-la a minha própria vida. Este é um relato real, porém não mais importante que os demais.

“Foram tantos os momentos bons e, acima disso, a confiança que tínhamos um ao outro (Ou melhor, a confiança que eu tinha naquela imagem serena). Era como um porto seguro nos momentos mais decepcionantes e, como uma fortaleza nas alegrias. Mas, um vento forte abalou nosso refúgio: ondas tenebrosas vieram, mas sobrevivemos a ela. E quando a calmaria retornou, lá está ela de novo: imperiosa e, perspicaz. Mas, dessa vez, o final não foi tão alegre e nossas forças (Ah! As forças...) esconderam-se neste momento em que não queríamos tê-las.”

Na verdade, queria ter conseguido algo mais, um adeus talvez. Tentei ser forte, não nego; queria comprovar e, aí está. Talvez toda essa desordem de palavras não seja tão esclarecedora; certamente não será, partindo de você, um ser totalmente ingênuo e, inconsciente. Mas, não que este texto tenha utilidade. É apenas um desabafo do que poderia ter sido. Adeus!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Um eu transitivo;


"... eu gosto dos venenos mais lentos,

das bebidas mais amargas,

das idéias mais loucas,

dos pensamentos mais complexos,

dos cortes mais cicatrizantes,

do perfume mais forte,

do amor mais difícil,

da dor mais insuportável,

gosto dos poemas mais tristes,

das ironias mais frias,

da personalidade mais fria,

me apaixono pelo mais rude,

pelo mais seco e venenoso,

presto atenção nos pequenos detalhes,

e jamais deixarei passar um deles,

gosto de observar,

das discussões mais ricas,

do argumento mais forte,

tenho um apetite voraz,

um amor pelo desconhecido,

e os delírios mais loucos,

você pode até me empurrar de um penhasco e eu vou dizer: e daí?

eu gosto de voar!"

(Autor desconhecido)

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Hoje;


Narrar nunca, em nenhuma outrora distante, teve um significado tão singular e intenso. Experiências antes vazias tornam-se agora, fatos incrivelmente profundos, que preenchem a alma singelamente vaga. Numa noite dessas, com amigos até então esquecidos, passa-se uma das mais encantadoras horas, bebendo drinques e, descobrindo outros interiores. Clássicos ressurgem da desprezível sucata e a menina, mais uma vez apaixona-se. Tímidos passos fazem dela a mais bela estrela de um céu opaco; as surpreendentes notas fazem do todo pluralizado, um conjunto único. Sensações distintas misturam-se em instantes e, num simples fechar de olhos, ela agora, sozinha, vê-se distante. Narrar alguns dias seria algo banalmente indiferente. No entanto, quando profundas alegrias invadem sua mais intensa inspiração, descrever torna-se raro e, singularmente difícil. Ouvindo Beatles, ou mesmo Rolling Stones (Afinal, qual a diferença?) descobre-se e, incrivelmente, inspira-se. Assim como grandes filósofos, simplórios mortais afirmam que conhecer-se é um grande e superável desafio. Será mesmo? Letras rabiscadas, vindas de almas não angelicais, assim como um simples arranjo, tocam-nos com simples gotas de desejos; desperta o nosso mais oculto interior. Descobre-se enfim? Ah! Isto seria, se nós, simples escravos da realidade não tivéssemos sensações ou mesmo, sentimentos.

domingo, 14 de junho de 2009

Meramente Sagaz


Sentir-se inspirado, ou melhor, tornar-se inspirado é realmente fabuloso, quando esta parte de uma visita. O cotidiano hábito de reencontrar um amigo, tomar um café e trocar algumas filosóficas experiências, nem sempre é absorvido como algo banal. A experiência de hoje foi realmente um fato comprovado desta tese meramente exposta. São raras as vezes com as quais me motivei a escrever, como agora faço. Esta arte (Que é para poucos!), agora freqüentemente me encanta e me atrai. É algo novo e, inusitado. Muitas tentativas foram frustradas, mas mesmo que essa seja mais uma delas, dessa vez não será mais um texto descartado. Elogios não são necessários, desde que o que faça seja o suficiente para mim. Portanto, posso disser ou, como decisão, afirmar o primeiro capítulo de um livro. Meros sonhos são os meus, mas escrever um livro não seria nada mal e, convivendo com etnias diversas e, com pessoas que facilmente me atraem, acredito que isso não seria nada absurdo. São tantas histórias, que poderiam ser contadas capítulo a capítulo. Mas, meu tempo é curto e, ele passa rapidamente como um vento que ruge bravamente desafiando os homens; os obstáculos são enormes e o caminho (Ah! O caminho...) nada muito além do que os sentidos conseguem captar, desprezando a imensidão. Uma introdução é o que apenas quero deixar. Na realidade, tapar os olhos, assim como camuflar um sentimento abstrato que há muito não sentia, não seria possível à minha capacidade, que se nega a obedecer a razão. Rimas preciosas, prosa poética que me encanta. Ah! A poesia em suas palavras... foi realmente apaixonante ler sua breve, mas tão intensa conversa. E, em mais um episódio dessa simplória vida real, mas uma vez, os ditos se comprovam: como é interessante ver o outro lado do qual se desconhece. Dar nome as pessoas, dar um tempo ao tempo, coisas banais perante as sensações e ao espírito fugaz que se refugiou enquanto sua filosofia penetrava em minha alma.

Renascimento;


"Um breve trecho sobre o que ainda virá ..."

Uma singela tentiva de fazer ressurgir o lado poético em uma autora adormecida, que embora muito jovem, valorize a verdadeira arte: seria isso o meu novo blog.
Espero que apreciem e, que deixem críticas.