sexta-feira, 19 de junho de 2009

Hoje;


Narrar nunca, em nenhuma outrora distante, teve um significado tão singular e intenso. Experiências antes vazias tornam-se agora, fatos incrivelmente profundos, que preenchem a alma singelamente vaga. Numa noite dessas, com amigos até então esquecidos, passa-se uma das mais encantadoras horas, bebendo drinques e, descobrindo outros interiores. Clássicos ressurgem da desprezível sucata e a menina, mais uma vez apaixona-se. Tímidos passos fazem dela a mais bela estrela de um céu opaco; as surpreendentes notas fazem do todo pluralizado, um conjunto único. Sensações distintas misturam-se em instantes e, num simples fechar de olhos, ela agora, sozinha, vê-se distante. Narrar alguns dias seria algo banalmente indiferente. No entanto, quando profundas alegrias invadem sua mais intensa inspiração, descrever torna-se raro e, singularmente difícil. Ouvindo Beatles, ou mesmo Rolling Stones (Afinal, qual a diferença?) descobre-se e, incrivelmente, inspira-se. Assim como grandes filósofos, simplórios mortais afirmam que conhecer-se é um grande e superável desafio. Será mesmo? Letras rabiscadas, vindas de almas não angelicais, assim como um simples arranjo, tocam-nos com simples gotas de desejos; desperta o nosso mais oculto interior. Descobre-se enfim? Ah! Isto seria, se nós, simples escravos da realidade não tivéssemos sensações ou mesmo, sentimentos.

Um comentário:

  1. meu deus
    isso foi lindo hahaha
    éé acho que a forma , ou melhor o caminho para conhecer se ...é explorando seus sentimentos =)
    mto bom
    adorei

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